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Prefeito de Criciúma investigado em esquema de funerárias tem prisão mantida pela Justiça

Decisão desta quinta-feira (19), acontece 16 dias depois. Também seguem detidos os demais envolvidos nas duas fases da operação Caronte. Prefeito de Crici...

Prefeito de Criciúma investigado em esquema de funerárias tem prisão mantida pela Justiça
Prefeito de Criciúma investigado em esquema de funerárias tem prisão mantida pela Justiça (Foto: Reprodução)

Decisão desta quinta-feira (19), acontece 16 dias depois. Também seguem detidos os demais envolvidos nas duas fases da operação Caronte. Prefeito de Criciúma é preso em operação que investiga crimes envolvendo serviço funerário Reprodução/Redes Sociais/ O prefeito de Criciúma Clésio Salvaro (PSD) seguirá preso preventivamente, decidiu a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), nesta quinta-feira (19). Detido em 3 de setembro, o político é suspeito de participar de um suposto esquema criminoso de serviço funerário que resultou na operação Caronte. A decisão desta manhã também manteve a prisão de todas as 17 pessoas detidas nas duas fases da operação (leia mais abaixo). A votação foi virtual e terminou com o placar de 2 a 1. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O desembargador Zoldan da Veiga, que pediu vistas do processo por duas vezes, votou pela substituição da detenção por cautelares, mas Cinthia Bittencourt Schaefer, relatora, e Luiz Schweitzer optaram pela manutenção das prisões. Enquanto Salvaro está detido, o vice-prefeito, Ricardo Fabris (MDB), foi empossado como interino. O político de Criciúma nega crimes e cita questões políticas (veja o que diz o político mais abaixo). Como caixão 'caído do caminhão da mudança' ajudou a revelar o esquema QUEM É CLÉSIO SALVARO: prefeito de Criciúma foi preso em operação Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, é preso em operação Operação Salvaro foi detido na segunda fase da Operação Caronte junto com outros nove suspeitos. Conforme a decisão que autorizou a operação, assinada pela desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, a investigação teve início após denúncias de possível fraude em um processo licitatório para a contratação de empresas de serviços funerários na cidade. Na primeira etapa, em 5 de agosto deste ano, buscas foram feitas na sede da prefeitura de Criciúma e na casa do prefeito. Na época, foram cumpridos sete mandados de prisão. A apuração aponta que houve alteração na legislação municipal que resultou na redução do número de funerárias habilitadas a operar na cidade. "As investigações revelaram um complexo e permanente esquema de supostos crimes contra a administração pública e consumidores em Criciúma, sobretudo no controle do serviço funerário", cita o documento. Acordo entre funerárias para reduzir a concorrência, aumento abusivo de valores de serviços para velórios e má qualidade de produtos ofertados estão entre as irregularidades identificadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O que disse o prefeito Em um vídeo divulgado pela equipe de Clésio Salvaro logo após a confirmação da prisão dele, o prefeito afirmou que um dos grandes projetos dele era regularizar a central funerária da cidade. Além de negar participação em crimes, Salvaro citou questões políticas: "Eu tenho certeza da minha inocência. Jamais, em momento algum e o processo vai ficar livre. Não há dolo, não há intenção, não há vantagens, não há absolutamente nada, nada, nada que possa me incriminar", disse o político em um trecho do vídeo. A defesa de Salvaro também publicou uma nota afirmando ter sido surpreendida com a prisão do político, "não apenas pelo fato de já haver denúncia oferecida, mas pela inexistência de qualquer fato novo que justifique essa medida extrema e, principalmente, pela ausência de justa causa para a própria ação penal, uma vez que os argumentos apresentados pelo Ministério Público estão longe de caracterizar qualquer prática criminosa do Prefeito, senão o exercício legítimo do seu múnus público". Nesta quinta-feira (19), o g1 voltou a procurar a assessoria de Salvaro, que respondeu em nota: "À vista da decisão tomada pela Câmara, por maioria, a defesa irá pedir, de imediato, o desmembramento do processo, separando os réus preso daqueles soltos, para maior agilidade no exame da denúncia, da sua rejeição ou recebimento". ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

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